Harry baixou ligeiramente a varinha e olhou para Cedrico ao seu lado. O rapaz lhe respondeu com um olhar intrigado. Os dois tornaram a se virar para observar o vulto que se aproximava.
Ele parou do lado de uma lápide alta, a uns dois metros. Por um segundo, Harry, Cedrico e o vulto baixo apenas se olharam.
Então, inesperadamente, a cicatriz de Harry explodiu de dor. Foi uma agonia tão extrema como jamais sentira na vida; ao levar a mão ao rosto, a varinha lhe escapou dos dedos; seus joelhos cederam; ele caiu ao chão e não viu mais nada, sua cabeça pareceu prestes a rachar.
De muito longe, acima de sua cabeça, ele ouviu uma voz fria e aguda dizer: “Mate o outro.”
Um zunido, e uma segunda voz que arranhou o ar da noite:
— Avada Kedavra!
Um relâmpago verde perpassou as pálpebras de Harry e ele ouviu alguma coisa pesada cair no chão ao seu lado; a dor de sua cicatriz atingiu tal intensidade que ele teve ânsias de vomitar, em seguida diminuiu; aterrorizado com o que iria ver, ele abriu os olhos ardidos.
Cedrico estava estatelado no chão ao seu lado, os braços e pernas abertos. Morto.
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