Para alguém que sabe muito bem os filmes anteriores, "Relíquias da Morte 2" tem alguns momentos que vai fazer sua espinha tremer porque eles lembram a você de todas as aventuras anteriores: Olivaras lembrando a Harry que "A varinha escolhe o bruxo, Sr. Potter"; McGongall dizendo a Neville para usar a "afinidade para pirotecnia" de Simas na Batalha; Diabretes da Cornualha aparecendo na Sala Precisa; Neville quase canalizando o "aqueles que nos amam nunca nos deixam de verdade", de Sirius; a conhecida música que toca quando Harry, Rony e Hermione reaparecem em Hogwarts para a animação da Armada de Dumbledore; Harry mudando a Penseira do lugar de onde ficou em Cálice de Fogo para onde apareceu em Enigma do Príncipe; a Ordem da Fênix chegando a Hogwarts; os flashbacks que Harry tem e as cenas das lembranças de Snape... e, é claro, a volta de tantos personagens dos filmes anteriores. Fãs viciados também perceberão pequenos detalhes, como as estátuas de pedra liberadas pela Professora McGonagall, que carregam escudos com os animais das quatro casas, unidos contra os seguidores de Voldemort.Leia a crítica na íntegra abaixo.
CRÍTICA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2
Do Rupert Grint Press/Ice Cream Man
Tradução: Renato Delgado
Do Rupert Grint Press/Ice Cream Man
Tradução: Renato Delgado
Normalmente não choro no cinema. Em "Harry Potter e as Relíquas da Morte - Parte 2", as lágrimas chegaram em apenas 10 minutos depois que o filme começou. E elas só pararam depois que os créditos terminaram.
"Harry Potter e as Relíquas da Morte - Parte 2" é o final maravilhoso para a história maravilhosa.
O filme começa meio abruptamente e a plateia já está imediatamente no meio dos acontecimentos de Harry, Rony e Hermione conhecendo sobre núcleos de varinhas e planejando uma viagem a Gringotes. Os acontecimentos que levam à Batalha de Hogwarts são narrados de um jeito rápido, mas entendível, e a maior parte do filme se passa na própria batalha, com os pequenos momentos (visões de Harry, momentos entre os personagens, memórias de Snape) interrompendo-a. A história é muito próxima ao livro, e as maiores mudanças são as cenas criadas da Câmara Secreta e a ausência do passado de Dumbledore.
É difícil escolher destaques quando existem tantos, mas Helena Bonham Carter personificando Hermione é definitivamente um deles, já que ela faz os movimentos do olhar bem a la Hermione; e em outras cenas você a vê como a magnífica e desagrafável Belatriz. A história de Snape é contada de maneira poética e triste, e Alan Rickman dá - como Dan disse muito bem - a melhor atuação de sua carreira. Ralph Fiennes foi maravilhoso, já que é possível ver através da batalha que seu poder está acabando a cada Horcrux que é destruída e ele fica cada vez mais desesperado. Maggie Smith está de volta como uma poderosa e violenta McGonagall, que comanda a escola depois que Snape foge, que também tem momentos adoravelmente engraçados.
Dos mais jovens atores, um grande crédito vai para Matt Lewis, que teve diversas cenas maravilhosas para provar que tipo de SuperNeville ele se tornou.
Agora sobre Rupert. Rupert continua com a atuação maravilhosa de, bem, todos os filmes anteriores. De aparência elegante com os cabelos longos e uma barba em Gringotes, ele permanece como a voz da razão, dizendo a Hermione "Você é que é a brilhante" quando eles tentam achar uma maneira de sair. Um grande momento de provocação para os fãs é a cena em que eles tiram a roupa e se vestem depois de descerem do dragão - especialmente pela mexida de quadril de Rupert quando ele está tirando seu suéter.
Rony e Hermione agem como par durante o filme, reagindo um ao outro e dando um ao outro ideias e ajudando um ao outro durante a batalha. O beijo foi doce e muito conveniente, e seguiu mais cenas de casal ("Está é a minha namorada!!!", depois que Goyle ataca Hermione).
A cena mais carregada de emoção para Rony é obviamente a de Fred. Mesmo que não o vemos morrer como no livro, o momento em que Rony entra no Salão Principal e vê sua família choramingando é absolutamente de partir o coração, e Rony soluçando sobre o corpo de Fred é muito diferente do que vimos de Rupert até agora.
Para alguém que sabe muito bem os filmes anteriores, "Relíquias da Morte 2" tem alguns momentos que vai fazer sua espinha tremer porque eles lembram a você de todas as aventuras anteriores: Olivaras lembrando a Harry que "A varinha escolhe o bruxo, Sr. Potter"; McGongall dizendo a Neville para usar a "afinidade para pirotecnia" de Simas na Batalha; Diabretes da Cornualha aparecendo na Sala Precisa; Neville quase canalizando o "aqueles que nos amam nunca nos deixam de verdade", de Sirius; a conhecida música que toca quando Harry, Rony e Hermione reaparecem em Hogwarts para a animação da Armada de Dumbledore; Harry mudando a Penseira do lugar de onde ficou em Cálice de Fogo para onde apareceu em Enigma do Príncipe; a Ordem da Fênix chegando a Hogwarts; os flashbacks que Harry tem e as cenas das lembranças de Snape... e, é claro, a volta de tantos personagens dos filmes anteriores. Fãs viciados também perceberão pequenos detalhes, como as estátuas de pedra liberadas pela Professora McGonagall, que carregam escudos com os animais das quatro casas, unidos contra os seguidores de Voldemort.
Com a informação faltante sobre o passado de Dumbledore e a explicação rápida sobre a mudança de dono da Varinha das Varinhas, algumas coisas devem ficar difíceis de compreender para pessoas que não leram os livros, mas para todo fã de Harry Potter o filme carrega muitos detalhes maravilhosos e grandes cenas com atuações absolutamente magníficas de todos que fazem deste um final maravilhoso.
Quanto ao epílogo... um adorável e ótimo final, com a tomada perfeita e a música perfeita para o fim da série.
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