É chegado o momento mais doloroso do nosso top 8, preparem rolos de esparadrapo para remendar o coração e tenham lencinhos a postos, a seguir estão as oito cenas de cortar o coração!
1 – Harry Potter e a Pedra Filosofal: Harry parte de volta para a casa dos tios.
Trata-se de uma cena do fim do primeiro filme. Harry recebe de presente das mãos de Hagrid um álbum de fotos de seus falecidos pais (nem preciso dizer que o garoto ficou pra lá de alegre). O trem dá sinal de que vai partir, Harry embarca, mas inclina-se para fora e acena para o amigo que ficou na plataforma. Aí temos um Harry com um sorriso triste de quem está partindo do paraíso para o inferno... E não estava mesmo? Muitos desejavam que, de alguma forma, o garoto não precisasse voltar para os tios torturadores de menores, mas lá ia o pobre menino bruxo para a casa dos trouxas mais esquisitos da rua dos Alfeneiros (já dizia Profª Minerva...), sem direito a fazer nem mais um encantamento que seja e a morrer de inanição até poder voltar para o seu mundo. Ao embarcar Hermione pergunta a Harry: “Estranho voltar para casa, não é mesmo?” e Harry responde sem pestanejar: “Não estou voltando para casa, não mesmo!”. Esta cena mereceu o selo “apertou meu coração”.
2 – Harry Potter e a Câmara Secreta: Harry envenenado pela presa do basilisco.
3 – Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: Sirius não leva Harry consigo.
Essa foi de doer... Você acompanha toda a descoberta de Harry de que tinha alguém muito próximo de seus pais e que poderia ser-lhe, daquele ponto em diante, a família que não teve. Harry começa a se preparar para deixar um ambiente onde é desprezado para um onde é esperado e desejado. Sirius é a esperança que o garoto tem de receber o amor que não pode receber dos pais. Estava tudo caminhando muito bem quando, de repente, o caldo desanda. Depois de muita labuta para livrar Sirius do beijo do dementador, temos a triste cena em que o padrinho do garoto diz-lhe que não pode levá-lo junto consigo. Os sonhos de felicidade que Harry havia tido há poucas horas, viram fumaça. Ele tem que se conformar em retomar a sua triste vida em torno do ciclo “paraíso e inferno” e ter por consolo a frase do padrinho “as pessoas que amamos nunca nos abandonam, elas sempre estão conosco, bem aqui (aponta o peito de Harry)”. Esta cena merece o selo “cortou meu coração”.
4 – Harry Potter e o Cálice de Fogo: Cedrico morto.
Essa cena fez muita gente passar vexame no cinema, poucos seguraram as lágrimas ao ver Harry surgir, debulhando-se em lágrima sentidas, na arena da última tarefa do Torneio Tribruxo com o corpo do colega Cedrico Diggory. O desespero de Harry agarrado ao cadáver do colega de escola foi realmente muito triste e de cortar o coração.
5 – Harry Potter e a Ordem da Fênix: O desespero de Harry ao ver o padrinho ir para além do véu.
O momento em que Sirius é atingido por um feitiço de Belatriz e inclina-se graciosamente para o véu da morte e é delicadamente tragado por ele, causou uma compressão na garganta da gente. É uma cena densa, lenta, quase silenciosa, porém incisiva. A dinâmica desacelerada nos transporta de um campo de batalha para um universo particular de dor, perda e morte. O silêncio da sala agiganta sons mínimos como o farfalhar do véu que abraça Sirius, a respiração de Harry... Então a trilha fúnebre entra baixa, porém anulando o som do grito desesperado que o garoto dá ao dar-se conta que o padrinho não retornará do véu. O drama é impactante, o coração aperta quando vemos Harry se esforçar para soltar-se de Lupin que o impede de avançar para o véu na tentativa vã de resgatar Sirius. É... Essa cena deixou muito coração potteriano bem apertadinho.
6 – Harry Potter e o Enigma do Príncipe: O assassinato de Dumbledore.
O sexto filme da série, com suas cenas de tons mais obscurecidos e frios, já trazia prenúncio de tragédia e mais lágrimas para os fãs. A tensa cena da Torre de Astronomia efetuou dois profundos golpes no potteriano: a suposta traição de Snape e a morte de Dumbledore. O diretor, atingido pelo Avada Kedavra lançado (de má vontade) por Snape, despenca do alto da torre. Os movimentos da queda são lentos para que se imprima maior impacto trágico à situação. A trilha usada nessa cena ajudou a aprofundar o aspecto triste do momento, ela flui tensa e trágica envolvendo tudo num pesado manto de tristeza e apreensão.
7 – Harry Potter e As Relíquias da Morte parte 1: O adeus de Dobby.
Mortalmente ferido pela adaga lançada por Belatriz, Dobby despede-se serenamente de Harry, seu primeiro e melhor amigo. É uma cena triste, mas não deixa de ser bonita: vislumbramos o elfo nos braços de um consternado Harry ajoelhado à beira de um lindo mar num dia de céu muito azul e claro. Esse ambiente traduziu muito bem as últimas palavras de Dobby: “Que lugar lindo para se estar com os amigos...”.
8 – Harry Potter e As Relíquias da Morte parte 2: A morte de Snape.
Essa cena merece o selo de ouro cravejado de brilhantes do “eu sei que você chorou”. Ela, além de retalhar seu coração em tiras bem fininhas, fez você esquecer que estava numa poltrona de cinema e não no sofá da sua casa e desabar no choro descontrolado. Teve gente que nem conseguiu assistir os minutos seguintes a essa cena de tanto que as lágrimas não paravam de brotar. A morte trágica de um herói trágico, desmanchou até os trasgos! Todos tinham certeza de que presenciar esse triste momento seria particularmente doloroso, creio até que era uma das cenas mais esperadas e contraditoriamente, mais temidas pelos fãs. Ver o imponente Severo Snape caído e agonizante, mortalmente ferido pedindo para contemplar a cópia genética dos olhos da mulher que ele amou até o seu último suspiro, foi de cortar o coração e de fazer até a mais insensível das criaturas sentir vontade de chorar... Também foi de doer a cena em que ele encontra o corpo de Lílian, mas a morte do nosso adorado Mestre de Poções leva o destaque, pois desmontou muita gente.
Bom, para curar o efeito beijo do Dementador causado pelas cenas de cortar o coração, Madame Pomfrey prescreveu chocolate, então sejam bons meninos e meninas e procurem por aí algum pedaço dessa maravilha produtora de endorfinas.
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